// ARRUADAS
CARETOS DE PODENCE
// SÁBADO, 28 DE MAIO
// 19:00h // Inicio no Espaço Leader
Na aldeia de Podence, perto de Macedo de Cavaleiros e a 40 km de Bragança, o Carnaval é um dos eventos mais importantes do calendário anual. É quando aparecem os famosos Caretos de Podence, figuras diabólicas que nesta altura do ano têm autorização para se exibirem.
No Domingo Gordo e na 3ª Feira de Carnaval, os rapazes da aldeia encarnam misteriosas personagens vestindo trajes coloridos, feitos com colchas de franjas, e tapando a cara com máscaras de lata, madeira ou couro, de nariz pontiagudo. Prendem chocalhos e campainhas à cintura e cheios de energia percorrem a aldeia aos saltos e gritos, perturbando a calma diária. Um dos principais motivos das correrias é encontrar raparigas para dançar com elas e as "chocalhar". Assim se divertem, protegidos pelo anonimato. Os rapazes mais novos que seguem e imitam os caretos são chamados facanitos e asseguram a continuidade da tradição.
Na noite de Domingo Gordo realizam-se casamentos fictícios entre os rapazes e raparigas solteiros, numa cerimónia trocista. É um momento de humor, sem hipótese de reclamação por parte dos escolhidos. Na manhã do dia seguinte, a tradição manda que o rapaz vá visitar a rapariga que lhe calhou por sorteio, recebendo doces e vinho fino em gesto de agradecimento.
CAPRICHOSOS
D'AMARELEJA
SEXTA-FEIRA, 27 DE MAIO //
20:00 // início no Espaço Leader //
"Os Caprichosos" teve como inspiração uma orquestra paralela -jazz band- pertencente à SFUMA que na década de 40 do século passado animava os bailes e tinha o nome de Caprichosos d'Amareleja
VACA DE FOGO
SEXTA e SÁBADO, 27 e 28 de MAIO //
00:00h // Largo da Igreja Matriz
As Vacas-de-Fogo, uma tradição bastante disseminada na região do Sousa, que consiste numa «espécie de caixa pirotécnica em forma de vaca, onde um homem a coloca às suas costas e percorre a avenida principal». Esta tradição, à semelhança de muitas, coloca o fogo como elemento central e purificador. O fogo como elemento ritual, quer na sua versão cristianizada (as velas acesas - luz da salvação de Cristo), quer na sua versão mais pagã (as fogueiras), cumprem um duplo sentido: ora como purificador, pois destrói o que é velho, ora como fecundador, pois permite um renascimento das cinzas resultantes (Javier Arévalo). Existem referências idênticas em Espanha sendo por lá chamada de "toro de fuego".
GIGABOMBOS DO
IMAGINÁRIO
SÁBADO, 28 DE MAIO //
17:00h // início no Espaço Leader//
É um projecto de animação cultural criado em Abril de 2005 e que tem congregado ao longo deste período um interessante grupo de jovens praticantes. É uma proposta de aproximação das novas gerações a práticas musicais e artísticas inspiradas nas tradições culturais do povo português. Gigantones, cabeçudos, bombos e gaitas foram secularmente paisagem plástica e sonora de encontro festivo e prazer estético, enraizada na terra e num tempo longo que projecta a nossa identidade e memória. Os GigaBombos protagonizam uma atitude que encara as práticas culturais da tradição como forma de alicerçar o futuro. O grupo congrega crianças, jovens e graúdos que se encarregam das caixas, bombos e gigantones especialmente criados e construídos por membros do grupo e da equipa artística da associação em oficinas abertas de formação, a que se juntam vários instrumentos as gaitas-de-foles.
PAULITEIROS DE
SÃO MARTINHO
SÁBADO, 28 DE MAIO //
16:30 & 19:00 // início no Espaço Leader //
Diz o povo que estes dançadores surgiram em meados do século XV, na época da peste negra europeia, Peste que matou cerca de vinte e cinco milhões de pessoas em toda a Europa e entre eles, muitos jovens da freguesia. Reza a História que" sobre a aldeia de São Martinho se abateu uma doença que dizimava todas as mulheres, em especial as mais jovens". "Perante tal cenário mórbido, os jovens corriam o risco de não casarem, então estes apelaram á Virgem Maria, suplicando-lhe que afastasse tal doença da povoação e em troca do favor concedido, dançariam para ela todos os anos, A doença acabou por desaparecer e os jovens solteiros continuam, ainda hoje, a cumprir a promessa". Inicialmente, a dança como forma de oração era posta em prática apenas á porta de jovens, vítimas da doença, Posteriormente, passou a ser executada em todas as portas como forma de lembrar os que faleceram e como forma de agradecimento por aqueles que sobreviveram.
RITÉTÉ
[TEATRO DE RUA]
SÁBADO, 28 DE MAIO //
17:00h // início no Espaço Leader//
O Teatro é uma ARTE que encanta quem assiste e quem faz.
RITÉTÉ é um grupo de teatro amador, cujos elementos estão unidos por uma paixão comum... dar vida à cultura.
A gargalhar juntas à já alguns anos temos vários projetos destinados quer para crianças, quer para adultos.
A nossa missão é divertir o público e, também, contribuir para a dinamização da cultura.
CHOCALHEIROS DE
VILA VERDE DE FICALHO
SÁBADO, 28 DE MAIO //
18:00 // início no Espaço Leader //
A criação do grupo remete para a tradição de V. V. de Ficalho, de juntar a população à porta da igreja para tocar “A Aleluia”, ao bater da última badalada da meia-noite, num percurso pela vila, até de madrugada, que termina com a romaria no campo, junto à capela de Nª. Sr.ª das Pazes. Os seus elementos, do género masculino, têm uma média de idades de 60 anos e alguns são também cantadores no grupo coral “Os Arraianos de Ficalho.”
PÉ DE XUMBO
[DANÇAS TRADICIONAIS]
SÁBADO E DOMINGO, 28 E 29 DE MAIO //
18:00h // início no Espaço Leader//
A Pé de Xumbo, uma Associação Cultural sem fins lucrativos, fundada em 1998, com a missão de promover a música e dança de raiz tradicional.
RANCHO FOLCLÓRICO
DA RIBEIRA DE SANTARÉM
DOMINGO, 29 DE MAIO //
16:30 // início no Espaço Leader //
O Rancho Folclórico da Ribeira de Santarém foi fundado em 1972, e surgiu como grupo de pesquisa e divulgação, representativa da tradição cultural da zona ribeirinha do concelho de Santarém.
Tendo consciência da necessidade de salvaguardar e valorizar a identidade etnográfica e folclórico da Freguesia de Santa Iria e da zona ribeirinha dos últimos 120 anos e contribuir de forma pró-ativa para a divulgação do Concelho de Santarém, o Rancho folclórico da Ribeira de Santarém efetuou a árdua tarefa de recolha de danças, cantares, trajes e de objetos de cariz museológico junto da comunidade local.
O acervo obtido junto da população é muito diversificado. Todos os objetos recolhidos se encontram expostos no seu Museu Etnográfico, recuperando, desta forma, histórias e memórias do modo de vida, das gentes e do passado da Ribeira de Santarém.
RANCHO FOLCLÓRICO
DE ODIÁXERE
DOMINGO, 28 DE MAIO //
17:00h // início no Espaço Leader//
O Rancho Folclórico e Etnográfico de Odiáxere foi fundado a 17 de março de 1984 na Vila de Odiáxere, concelho de Lagos, sendo atualmente constituído por mais de 50 elementos.
Continua a trabalhar diariamente na divulgação de usos e costumes da região como vista à aproximação entre "Gentes" e o seu intercâmbio cultural de todo o País.
KALIMOTXO ORKESTAR
[LAVRE]
DOMINGO, 29 DE MAIO //
18:00 // início no Espaço Leader //
O Rancho Folclórico da Ribeira de Santarém foi fundado em 1972, e surgiu como grupo de pesquisa e divulgação, representativa da tradição cultural da zona ribeirinha do concelho de Santarém.
Tendo consciência da necessidade de salvaguardar e valorizar a identidade etnográfica e folclórico da Freguesia de Santa Iria e da zona ribeirinha dos últimos 120 anos e contribuir de forma pró-ativa para a divulgação do Concelho de Santarém, o Rancho folclórico da Ribeira de Santarém efetuou a árdua tarefa de recolha de danças, cantares, trajes e de objetos de cariz museológico junto da comunidade local.
O acervo obtido junto da população é muito diversificado. Todos os objetos recolhidos se encontram expostos no seu Museu Etnográfico, recuperando, desta forma, histórias e memórias do modo de vida, das gentes e do passado da Ribeira de Santarém.